Em seu livro 12 Regras para a vida, o psicólogo clínico aconselha evitarmos ter certos tipos de conversa que só gastam nossa energia e prejudicam nossa saúde mental, sem acrescentar nada aos participantes:

Conversas onde a pessoa só quer mostrar que é melhor ou mais interessante que os outros: por exemplo, alguém está contando algo que fez ou algo pelo que passou, e a outra pessoa faz questão de dizer que já passou por algo melhor, pior ou mais interessante. Isso é diferente de uma troca de experiências; é uma simples disputa pela posição de destaque.

Conversas onde as pessoas não se escutam, apenas esperam sua vez de falar: cada um tenta levar a conversa para um lado, o assunto se torna desconexo pela mudança constante de tópicos, e a interação nunca entra em um fluxo natural. Então se instala um silêncio constrangedor e as pessoas se separam, ou alguém diz algo aleatório e a agonia recomeça.

A conversa onde um participante só está tentando impor seu ponto de vista: Nessas conversas, o indivíduo ridiculariza todos que têm um ponto de vista contrário enquanto tenta impressionar os ouvintes que já têm o mesmo posicionamento que ele. Esse tipo de conversa só serve para confirmar um ponto de vista que se tem desde o início.

Ao contrário dessas, ele recomenda a conversa onde há uma escuta real:

Essa conversa é uma forma de exploração em conjunto.

“Ela requer verdadeira reciprocidade entre daqueles falando e escutando. Ela permite que os participantes expressem e organizem seus pensamentos. Todos participando estão tentando resolver um problema, em vez de insistindo na validade a priori de suas posições. Todos agem na premissa de que têm algo a aprender. Esse tipo de conversa constitui filosofia ativa, a forma mais sofisticada de pensamento e a melhor preparação para  construir uma boa vida” Jordan Peterson

Iniciar conversa
Agende uma consulta
Olá! Gostaria de agendar uma consulta? Estou à disposição!